aos poucos concluo que a minha imaginação é responsável por muito mais da metade de tudo o que acontece realmente. aos poucos venho percebendo que a propaganda, o exagero e a vulgaridade - mesmo que sutis - são, juntos, uma forma de instigar a imaginação a perceber o que poderia ter existido - se as coisas acontecessem como são ditas - mas não existiu. por trás das banalidades, a imaginação cria o idealizado, o impossível e o provável; mas, na frente da ato, a boca fecha, o tempo para e as vozes são ouvidas muito mais claras, diretas e intensas. as vezes acho que inconscientemente tenho/temos medo de banalizar os meus/nossos verdadeiros feitos, sentimentos etc. por isso, aos poucos venho achado que a extrema negação, a omissão e o silêncio deixam a verdade muito mais sincera - embora, as vezes de forma oposta.
na verdade, acho tudo isso uma grande besteira que escrevi apenas para tentar acalmar minha imaginação desvairada.
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