quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

tarde da noite e mesmo assim está claro demais para ver estrelas. janelas piscando, poucos carros furando os sinais nas avenidas desertas. os corpos tentam não existir, seja em casa, nas ruas ou em qualquer outro lugar que a noite permita estar. pelas ruas vazias surgem melodias bonitas que saem dos bueiros quentes ou caem frias junto com o sereno. mentira, surgem apenas dos meus fones de ouvido. mas de qualquer forma, tenho que admitir, cidade é linda quando dorme.

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