segunda-feira, 9 de novembro de 2009

o eco do silêncio

o eco do silêncio silencia. ciranda de escarros, marteladas, combustão. ciranda de gigantes que gritam e pulam de cabeça. as horas lentas e os anos correndo. dias quentes, noites claras e sem estrelas. nos meus pulmões já não cabem toda a minha pressa. horas lentas e vidas intactas, sem nem ao menos coragem de morrer. nos meus olhos já não cabem tantas cores. é tanto ruído que o silêncio grita. de tanta apatia só restou memória.

o eco do silêncio silencia, e uma música que nasce do silêncio é muito mais bonita.


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